Nexe memória

domingo, 25 de maio de 2025


Sancta Barbora no passado


Divagando eu pelos caminhos da história enquanto dormia, dou por mim a viajar nos anos trinta do séc. XVI até à aldeia de Santa Bárbara de Nexe. 

Lá no topo de uma colina, avisto eu algum casario branco  disperso e ao entrar no Rocio da aldeia, vem ao meu encontro o Ermitão da paróquia e amigo, Joham Roiz, que me guia nesta visita.


Diz-me o meu amigo Joham, que este templo terá sido erigido na segunda metade do século XIV, altura em que muitas igrejas da região foram construídas, no mesmo local onde outrora terá existido uma antiga ermida em honra de "Santa Bárbara", cuja imagem terá sido encontrada por um pastor no Cerro de Nexe, segundo uma lenda. O seu promotor terá sido um tal senhor de nome Cabral, que para aqui veio cumprir sentença e onde arranjou meios de fortuna.

Pegado à igreja e rodeando a mesma, há um terreiro, onde existem algumas casas e se enterram os defuntos. À minha direita, a nascente, tenho um alpendre em alvenaria com três arcos, coberto de telha vã, de chão lajeado e uma estribaria para acomodar uma dezena de equídeos. Daqui temos acesso a duas casas, uma delas sobradada, com telhado de quatro águas, chaminés e uma janela virada para o mar. É nestas casas que habita o capelão da paróquia, Fernão Diz, clérigo de S. Pedro, e se acolhem os romeiros que aqui chegam.

Continuando, outras três casas térreas se seguem e, já nas traseiras da igreja, um novo alpendre de alvenaria com seis arcos em tijoleira e cobertura de telha vã, que se estende ao longo de toda a sua largura, construído nos anos vinte e onde vive o ermitão Joham.

À minha esquerda, a poente, caminhando em direção à porta principal da igreja, encontro na frente desta, um outro alpendre, bastante mais antigo, de pedra e cal, chão lajeado e também coberto de telha vã, que se estende ao longo de toda a fachada do templo. Tem o mesmo uma varanda e bancos para descanso de quem chega, e o acesso ao interior é feito por seis degraus de pedra.

Na frente deste alpendre está a igreja, com a sua porta principal, ogival, e sobre ela uma janela envidraçada. Na empena lateral da fachada há um campanário.

Entro no templo e vejo um interior amplo com três naves divididas por colunas de capitéis octogonais em pedra trabalhada, bem lajeado e tetos forrados em madeira de castanho.

À minha direita vejo uma pia da água benta em pedra e um confessionário., e à esquerda a pia batismal assente numa coluna de pedra sobre um patamar. Não vejo coro nem púlpito.

Caminhando em frente, percorro um enorme espaço em direção à Capela-mor. A meio caminho, na parede lateral sul, uma porta ogival que dá para o exterior e na parede oposta, parte norte, um altar evocando São Sebastião. Antes de passar o cruzeiro que tenho na minha frente e que dá acesso à Capela-mor, em arco meio ogival, lavrado de ramos e troços, tenho à minha direita, do lado da epístola, um altar com uma imagem de Nossa Senhora e um crucifixo e do outro lado, o do evangelho, outro altar igual com uma velha imagem de Nossa Senhora.

Subo um degrau de pedra, passo por umas grades de ferro trabalhado e entro na   Capela-mor, de chão também lajeado e de abóbada artesoada de cinco florões ligados entre si, em forma de cordas torcidas. Diz-me Joham que esta abóbada foi construída recentemente.

Em frente tenho um altar de alvenaria, sobre um patamar com seis degraus, onde está um retábulo de quatro painéis pintados e um nicho adornado ao centro, onde se encontra a padroeira "Santa Bárbara".

Desta sai uma porta para sul, que dá acesso à sacristia. Esta é forrada de canas, coberta de telha vã e tem uma pequena janela para o exterior sul. É aqui que se encontra o arquivo da paróquia com os registos de batismos, casamentos e óbitos.

Nesta paróquia de Santa Bárbara, dividida por dois termos, Faro e Loulé e que serve uma população de cerca de 450 habitantes dispersos pela mesma, encontrei como mordomos da fábrica, o Frei Lopo Rodrigues e Vicente Gonçalves.

Com a viagem terminada ao som das primeiras badaladas do sino da torre, acordo, e estou de volta à realidade 500 anos depois, encontrando uma pequena aldeia branca, rasgada por ruas pintadas de negro e mais gente, onde a sua antiga igreja com a sua alta torre, ainda continua a ser ex-líbris da mesma. (Fonte: Visitas da Ordem de Santiago)

 


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A LENDA DE SANTA BÁRBARA

 

Será a partir daqui, segundo a opinião de alguns historiadores, que o povo destas terras de Nexe terão tomado como sua padroeira, Santa Inês, mártir do Séc. IV e uma das quatro santas principais e das mais veneradas dos primeiros tempos da igreja, protetora da castidade, noivos e jardineiros, nascida em Roma no ano 291 d.C. e falecida no ano 304 d. C., e festejada a 21 de janeiro.

No início do séc. VIII, o processo é interrompido e trocado até certo ponto pelo Islamismo, com a ocupação árabe, que se manteve por aqui durante cinco séculos, procurando muitos cristãos manter-se fiéis á sua religião, protegendo e mantendo os seus templos e bens de culto, escondendo-os dento do possível. 

Com a expulsão destes em meados do séc. XIII, o Cristianismo volta a ser reposto e muitas imagens são encontradas por todo o território, acontecendo aqui  também nesta freguesia quando um pastor aqui dos lados da Silveira andava certo dia a pastar o seu rebanho nas encostas do cerro de Nexe, encontrou uma pequena imagem que meteu na sacola e trouxe para casa, onde a guardou sem dizer nada a ninguém. Passado algum tempo deu por falta da mesma, levando-o a ficar triste com o acontecimento.

Voltando ao mesmo local tempos depois com o seu gado, voltou novamente a encontrar a dita imagem, ficando radiante com o sucedido.

Regressando a casa, conta o acontecimento e mostra-a a toda a gente vizinha, que a identificam como Santa Bárbara e não como Santa Inês, decidindo o povo construir uma ermida em sua honra no sítio da Aldeia, lugar da Silveira, de onde não voltaria a desaparecer.

Não muito tempo depois, com o aumento da população local, romarias e detioração do imóvel, houve a necessidade de construir um novo templo, com mais espaço para melhor poder acomodar os fiéis, com melhores acessos e onde o som dos sinos se pudesse ouvir bem pelos montes e vales em seu redor.

Perante isto, terá sido abandonado aquele que poderá ter sido o primeiro aglomerado habitacional da freguesia “Aldeia” e feita uma nova escolha, que recaiu sobre o topo de uma colina junto á ribeira da jordana, local onde hoje se ergue a igreja matriz, nascendo aí novas habitações em seu redor, ou seja, a nova aldeia que é hoje Santa Bárbara de Nexe.

Então esta nova padroeira, Santa Bárbara, que ainda hoje faz parte do orago desta freguesia, à qual deu o nome, “Santa Bárbara de Nexe”, terá nascido na capital da Bitínia, hoje Izmir (Turquia), havendo, no entanto, quem defenda que terá nascido em Heliópolis (Egito) ou Toscana, por volta de 219. Também há quem defenda que terá nascido no ano de 273. 

Seu pai a terá encerrado numa torre com duas janelas para evitar que se convertesse ao Cristianismo, sendo o seu culto reconhecido em 1568 pelo papa Pio V e celebrado atualmente nas igrejas Latinas, Gregas e Muçulmanas.

Santa Bárbara é uma das santas mais veneradas pela devoção popular. evocada contra trovoadas, raios, tempestades e protetora da morte súbita. Também é padroeira de inúmeras profissões, catorze, como; Arquitetos, Bombeiros, Canteiros, Fundidores, Mineiros, Militares, Pedreiros, Prisioneiros e outras.

Terá falecido aos 33 anos de idade em 5 de dezembro, mas, a sua festa celebra-se a 4 de dezembro e, já se celebrou a 16. A 9 de Maio de 1969 foi excluída do calendário litúrgico, pelo Papa Paulo VI. 

Sobre esta Santa, Afonso Alvares escreveu um Auto no Séc. XVI. (Coelho Mestre)



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domingo, 27 de abril de 2025

                                             NEXENSES toponímicos


Este é título “NEXENSES  toponímicos”, que encontrei para identificar mais de duas dezenas de nexenses que têm o seu nome ligado a largos, ruas, pracetas, estradas e caminhos, entre eles 4 mulheres, não só da sua freguesia natal, mas também nas freguesias vizinhas de Sé/São Pedro, Montenegro, Almancil, São Clemente e Ponte de Sor.                                                                                                                         
Há já alguns anos atrás, mais precisamente em julho de 2010, publiquei no jornal “O Encontro” com o título "Figuras toponímicas de Nexe", algumas referências sobre a toponímia nexense, que despertou na altura, bastante curiosidade entre os leitores, levando-me agora a publicar no Blogue “Nexememória”, muito sinteticamente, sobre o mesmo tema, algo mais composto. 

Os primeiros nomes atribuídos a algumas artérias de Santa Bárbara de Nexe terão sido dados pelos próprios moradores, mas, em 23 de outubro de 1924, o vereador municipal nexense, João de Sousa Eusébio, propôs à Câmara Municipal de Faro e foram aprovados, atribuição de novos nomes para largos e ruas da povoação, e assim temos o Largo da Igreja e as Ruas João Vicente de Brito, Silveira, Igreja, Francisco Laranjeira, Calvário, Faro e Loulé.

Em 7 de janeiro do ano seguinte terá surgido uma nova proposta, e assim foi decidido alterar alguns destes nomes; Largo da Igreja para Rossio, Rua João Vicente de Brito para S. Brás e Rua Francisco Laranjeira para Francisco Pires Mendonça. No entanto, estas propostas, terão ficado esquecidas na gaveta até 1948, data em que foram colocadas as placas toponímicas, com os atuais nomes.

Bordeira viria também mais tarde, 6 de janeiro de 1977, por proposta da Comissão de Moradores local, atribuir nomes a algumas artérias do sítio, e em 17 de maio de 2005, depois da devida consulta pública, foi aprovado pela Assembleia de Freguesia de S. B. Nexe, o Mapa toponímico da freguesia, com mais de 170 vias identificadas e com nomes atribuídos.

A consulta deste trabalho faz-se por ordem alfabética de acordo com o nome atribuído e que consta na placa toponímica.

António Rodrigues Carrusca, Avenida: Situada em Ponte de Sor, com início na Av. da Liberdade e prolongando-se ao longo da EN244, principal rodovia da cidade, até limite urbano da mesma.
     PATRONO: António Rodrigues Carrusca, industrial, nasceu no sítio da Palhagueira, S. B. Nexe, em 4 de setembro de 1892.
    Frequenta a escola primária dos Gorjões e em junho de 1918 é mobilizado para Moçambique, e de regresso, em 1925 estabelece-se em Ponte de Sor com uma fábrica de transformação de cortiça.
     Dado à sua postura e capacidade de iniciativa, é convidado a ocupar o lugar de Vereador Municipal e de Procurador do Conselho Geral do Grémio de Lavoura de P. Sor.
    Foi fundador da União Desportiva Operária de Ponte de Sor e tesoureiro da Confraria de N. S. de P. Sor. Em 1958 é inaugurada a capela de Santa Teresinha, obra financiada por si em 90%. 
    Faleceu em 3 de maio de 1960 deixando viúva Teresa J. Brito e duas filhas. 

António Tomás Ramos, Rua: Situa-se na Urbanização do Morgado com inicio na Rua de Loulé e termino na Rua da Empreita. Nesta rua encontram-se mais de duas dezenas de moradias projetadas em ambos lados. O nome foi atribuído a esta rua em 21 de março de 2014.
    PATRONO: António Tomás Ramos, canteiro, nasceu no sítio da Laranjeira, S. B. Nexe, em 22 de dezembro de 1885. Fez a instrução primária em Santa Bárbara e uma vez concluída, aprende a profissão de canteiro.
    Em 1904 frequenta em Faro a Escola Pedro Nunes, de onde sai com nota máxima, vindo depois a emigrar para França onde também frequenta uma escola de Belas-artes.
    Tempos depois regressa, e volta a trabalhar na arte da pedra, vindo depois a estabelecer-se por conta própria em Faro. 
    Hoje pode-se observar por todo o Algarve, Alentejo e não só, trabalhos deste artista e em Faro, temos o Palácio Belmarço, Mausoléu Ferreira de Almeida, Fontanário do Refúgio A. Ascensão, ou as fachadas dos Paços do Concelho, Café Aliança e Liceu João de Deus. 
    Faleceu em Faro aos 68 anos de idade em 2 de novembro de 1954, deixando viúva Maria Doroteia Ramos.  

Catarina Farrajota, Rua: Situa-se esta rua no início da Urbanização da Goncinha, freguesia de S. Clemente, Loulé, à qual o nome foi atribuído em 22 de julho de 2015.
    PATRONO: Catarina do Carmo Pinto Farrajota, enfermeira, nasceu no sítio dos agostos, S. B. Nexe, em 16 de março de 1923. 
    Depois de frequentar a escola primária dos Gorjões, ingressa no Colégio Parisiense de Lisboa e daí segue para a Escola Técnica de Enfermagem de onde sai diplomada em 1945.
   Em 1949 a convite de Maria J. Cabeçadas, regressa ao Algarve para dirigir a Casa da Primeira Infância de Loulé, e em 1976 é convidada e nomeada para a Comissão Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Loulé e três anos depois é eleita Provedora da mesma. 
    Em 29 de maio de 1997 é agraciada pelo município de Loulé com a medalha de Mérito (Grau-prata).
Faleceu em 22 de junho de 2011 em Loulé, seguindo o seu funeral para o jazigo da família em S. B. Nexe.  
 
Chica Herdeira, Caminho: Situado este no sítio da Falfosa a sul e a paralelo com a Via do Infante, entre os Caminhos da Falfosa e dos Mármores, ao qual foi atribuído o nome em 17 de maio de 2005.
    PATRONO: Francisca Alcaria Herdeiro, doméstica e tratada entre familiares e vizinhos por Chica Herdeira, mulher comunicativa e divertida, nasceu no sítio da Falfosa em 26 de maio de 1923, filha de António Herdeiro e de Inácia Maria. Era casada com José Martins Correia e mãe de dois filhos; João e Isabel. 
     Tinha a sua residência no início deste caminho, a poente a sul do mesmo. 

Gertrudes Mendes, Caminho: Situado entre a Estrada dos Gorjões (EM520) e o Caminho da Canada (CR2006), e passa pelos sítios da Laranjeira, Charneca e Benatrite.
    Ao longo do mesmo há inúmeras moradias, na maioria de cidadãos estrangeiros. O seu nome foi atribuído em 17 de maio de 2005.
    PATRONO: Gertrudes de Jesus Mendes, taberneira, nasceu no sítio do Pé do Serro, filha de José Mendes Pereira e de Gertrudes de Jesus, viúva de José Bartolomeu e mãe de uma filha; Eugénia. 
     Em 24 de abril de 1967, aos 66 anos, foi encontrada sem vida nas redondezas de sua casa. 

Joaquim António Rafael, Praceta: Situa-se esta praceta no sítio do Medronhal, numa artéria totalmente habitacional, perpendicular ao Caminho do Guelhim. O nome foi atribuído a esta artéria em 16 de maio de 2012.
    PATRONO: Joaquim António Rafael, autarca, nasceu no sítio do Canal em 30 de maio de 1872.    Faz o ensino primário na aldeia, provavelmente com o professor Vicente Brito e mantem-se próximo dos pais, participando, entretanto, em tudo o que fosse atividades recreativas, culturais, sociais ou religiosas.
    Em 1893, conhece a jovem professora, Ana da Assunção Graça, vinda de Alcantarilha, com quem casa em maio de 1898.
    Em 1907 é nomeado regedor substituto e encarregado da Estação Postal da freguesia. Em 1910 é secretário da Junta de Paróquia de S. B. Nexe e dois anos depois, seu presidente.
    Em 1913 torna-se membro fundador do Centro Democrático Nexense e presidente da comissão da criação da Federação Operária Nexense. 
    Em 1922 toma a seu cargo a farmácia do compadre e em 1928 é proposto Delegado da Federação N. P. Trigo, em Faro onde fixa residência, vindo a falecer em 4 de novembro de 1943.

Joaquim Contreiras, Rua: Esta rua situa-se no sítio de Bordeira, CR4057, com início na Rua da Cooperativa e termino no caminho de Olhos de água. O nome foi atribuído em 17 de maio de 2005.
    PATRONO: Joaquim Vitorino Contreiras, nasceu no sítio de Bordeira em 8 de maio de 1914. Depois de ter feito a escola primária no sítio, aprende a profissão de carpinteiro. No entanto, a curiosidade, criatividade e a capacidade de iniciativa, leva-o a dedicar-se a outras coisas como; lagareiro, agricultor, comerciante, eletricista e até dentista. 
    De qualquer forma, terá sido o mundo dos acordeões que mais o notabilizou, ao produzir cerca de meia dúzia destes instrumentos.    
    Para além de ser uma pessoa bastante criativa, era divertida e colaboradora, participando em tudo o que se realizava no sítio, quer fosse charolas, teatro, folclore, carnaval ou quaisquer outros eventos.
    Foi sócio fundador da Sociedade Recreativa Bordeirense e sócio da Cooperativa de Olivicultores de Bordeira. 
    Faleceu em 10 de outubro de 1977.

Joaquim Rosa (Pinto), Rua: Inicia-se esta rua no entroncamento da Estrada dos Gorjões e Rua Vicente de Brito e segue o Caminho Rural 1308. Nesta rua, onde já existiu um posto de venda de leite e que dá acesso aos sítios como; Benatrite, Agostos, Telheiro e Bordeira, situa-se a Junta de Freguesia de S. B. Nexe, a imobiliária Minshall & Minshall e a Firma de materiais de construção, Graça e Guerreiro Unip. Lda. O nome foi atribuído em 18 de maio de 2013. 
     Também em 6 de março de 2011, a C. M. Loulé já tinha atribuído o seu nome “Joaquim Isidro da Conceição, à artéria que dava acesso à sua residência, situada a nascente do Caminho do Troto, sítio do Esteval, Almancil.
    PATRONO: Joaquim Isidro da Conceição Rosa (Pinto), autarca, nasceu no sítio da Charneca, S. B. Nexe, em 15 de maio de 1948. 
    Aos 7 anos entra na escola primária da aldeia onde faz o ensino primário e entra no mundo laboral na construção civil.
     Alista-se voluntariamente no Regimento de Para-quedistas e cumpre a comissão de serviço na Guiné.     De regresso em 1972, volta ao antigo emprego e contrai matrimónio em 1977. Em 2000 um acidente deixa-o incapacitado para o trabalho, passando á reforma por invalidez.
     Fundador do grupo charoleiro “Flor de Lis” e, em 1974 com a chegada da democracia, adere ao PCP e faz parte da Assembleia da Junta de Freguesia de Almancil.
    Em 1990 é tesoureiro e em 1994 secretário da Junta de Freguesia de S. B. Nexe, cargo que ocupou até ao seu desaparecimento físico em 31 de dezembro de 2007.
    O Município de Faro atribui-lhe em 2009, a título póstumo, a medalha de Mérito “Grau-ouro” e em 18 de maio de 2013 foi descerrada uma lápide no Muro dos Poetas no Largo do Rossio. 

João Baleizão, Rua: Situa-se esta rua na Urbanização da Quinta da Fonte, entre a Rua da Recova e a Estrada dos Gorjões (EM520). Nela situa-se o polidesportivo e o parque infantil da igreja. Em 3 de novembro de 2010, a C. M. Faro atribuiu o nome a esta rua.
    PATRONO: João dos Santos Baleizão, engenheiro, nasceu no sítio dos agostos em 21 de novembro de 1920. 
    Faz a instrução primária na escola dos Gorjões, o 7º ano no Liceu, em Faro e a licenciatura na Faculdade de Engenharia do Porto.
    Cria em Faro com o Eng. Apolónia e o Arq. G. Costa uma parceria que revolucionou a cidade com uma nova arquitetura, ainda hoje bem visível.
    Em 1950 participa no cortejo fúnebre do antigo presidente da República, M. Teixeira Gomes, começando a partir daí a ser perseguindo pela polícia política, optando então por abandonar o país em julho de 1951 com destino à Argentina, por onde fica por pouco tempo, rumando posteriormente para a cidade de São Paulo, onde fixa residência, constitui família e estabelece-se por conta própria.
    Pós o 25 de Abril, adere ao Partido Socialista e torna-se grande amigo de Mário Soares. 
    Faleceu aos 79 anos de idade em 2 de dezembro de 1999 em S. Paulo.

João Barra Bexiga, Caminho: Situa-se no sítio de Bordeira e tem o seu início na Rua da Indústria (CM1306) e termina no Caminho da Eira da Tenda. Neste caminho encontra-se a Capela da Igreja Evangélica da “Ação Bíblica” e o Centro de Atividades ao Ar Livre D. Leonor. O nome foi atribuído pela Junta de Freguesia de S. B. Nexe em 17 de maio de 2005.
    PATRONO: João Barra Bexiga, acordeonista, nasceu no sítio de Bordeira em 9 de outubro de 1924. Incentivado pelo seu pai, começou a aprender a tocar acordeão e atuar em público aos onze anos de idade para abrilhantar convívios, bailes, festas e romarias por todo o Algarve, vindo posteriormente a fixar-se na Malveira.
    De regresso à terra Natal, converte-se à Igreja Evangélica, abandona os palcos e dedica-se à apicultura, continuando a criar músicas que ainda hoje continuam na memória do povo.
    Em 2001 é-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Faro a medalha de Mérito (Grau-ouro) e em 2012 é publicado em livro a sua vasta obra.    
    Faleceu em 28 de dezembro de 2016, aos 92 anos de idade.

João Henrique Santos, Praceta: Esta praceta situa-se na Lejana de Baixo, Faro, com uma única entrada e saída, no início da Rua da Guiné-Bissau, à esquerda. O nome foi atribuído em 23 de março de 2011. 
    PATRONO: João Henrique dos Santos, Sacerdote, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 2 de agosto de 1883.
    Depois de concluir a instrução primária, entra pela mão do seu padrinho, Pe. Sequeira, para o seminário, de onde sai ordenado em 1907.
    Passa pelas paróquias da Mexilhoeira Grande, S. Sebastião e Santa Maria de Lagos, onde funda o semanário “Correio do Algarve”, e S. B. Messines. 
    Em 1912 ausenta-se para o Brasil, regressando três anos depois, é colocado nas paróquias do Azinhal e Odeleite. Em outubro de 1916 volta abandonar a igreja e é suspenso, voltando no ano seguinte a requere o levantamento da suspensão, que lhe é concedida na condição de voltar às antigas paróquias.
    Em1918 volta de novo ao Brasil, constitui família e dedica-se ao ensino na Universidade Riograndense. 
    Veio a falecer em 7 de janeiro de 1952, aos 68 anos de idade em Porto Alegre. 
 
José Alves de Sousa, Praceta: Situa-se esta praceta na Urbanização de Vale de Almas, à esquerda do  início da Rua António Ascenso, freguesia do Montenegro, à qual o nome foi atribuído em 3 de novembro de 2010.
    PATRONO: José Alves de Sousa, oficial do exército, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 6 de fevereiro de 1897.
    Em 1917 entra na Escola de Guerra, e um ano depois é promovido a Alferes. A partir daí segue a carreira militar o exército, ocupando cargos em diversas instituições como Comandante da PSP de Faro em 1928, Guarda Fiscal de Faro na década de 30, Comandante RI4 em Faro, 1º Comandante da 4ª Região Militar e atinge o posto de General em fevereiro de 1958.     
    Faleceu em 7 de abril de 1962, deixando viúva Maria Beatriz Pereira e três filhos. 

José Barradas, Caminho: Situa-se este caminho (4033) no sítio do Pé do Cerro a 1.600m do L. Rossio e com o seu início a norte da estrada dos Valados, (EM. 520-1) e termina algures na encosta do monte, ladeado ao longo do seu percurso por de cerca de uma dezena de moradias. A este caminho foi-lhe atribuído em 17 de maio de 2005 o nome de José, por engano, em vez de Francisco, que seria o nome do legitimo patrono.
    PATRONO: Francisco Pires Mendonça, lavrador, vulgarmente conhecido por “Francisco Barradas”, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 10 de outubro de 1874 e era casado com Luzia Barracosa.
    Era este filho de António Pires Mendonça e de Luzia de Brito,  uma das primeiras famílias residentes junto ao  referido caminho e que dava acesso à sua moradia.
    Faleceu, já viúvo, em 6 de março de 1959.

José Dias Rato, Rua: Esta rua está situada a poente da Rua Prof. Egas Moniz, entre os números 66 e 68, Montenegro, cujo nome foi atribuído em 24 de março de 2011.
    PATRONO: José Dias Rato, publicista, nasceu no sítio da Palhagueira, S. B. Nexe em 15 de maio de 1908, frequentando a escola primária dos Gorjões onde fez a 3ª classe e seguindo depois a profissão de canteiro.
    Aos 18 anos embarca com destino à Argentina onde começa a trabalhar e onde faz a escola obrigatória, e em 1928 é nomeado secretário-geral do Grémio da Pedra, frequentando simultaneamente a Escola Nacional de Desenho Artístico de Buenos Aires.
    Em 1930 regressa a Portugal, contrai matrimónio e cumpre o serviço militar obrigatório. Em 1937 regressa novamente à Argentina na companhia da mulher e das duas filhas, e cria a empresa Farias & Dias Rato, SRL.
    Em 1962 preside o Club Português de B. Aires, funda a Sociedade Argentina de Escritores, percorre toda a Argentina e países vizinhos e dedica-se à escrita, publicado vários livros. Também o jornal “O        Encontro” contou com a sua colaboração.
   Veio a falecer em B. Aires aos 89 anos de idade, em 15 de setembro de 1997.  

José Ferreiro (pai), Rua: Esta rua situa-se no sítio de Bordeira ao longo da EM523, entre o Largo Rafael S. Gago e o limite fronteiriço com o sítio do Corotelo, cujo nome foi atribuído em 6 de janeiro de 1977.
    PATRONO: José das Neves Vargues, artisticamente conhecido por José Ferreiro, acordeonista, nasceu no sítio de Bordeira em 20 de maio de 1895.
    Depois de ter frequentado a escola do sítio, aprende com o pai a profissão de ferreiro.
    Em 1911 adquire o seu 1º acordeão, que viria a fazer parte da sua vida artística, que se terá desenvolvido com a sua participação na 1ª Guerra Mundial.
    Fundador da União Bordeirense, na qual foi presidente em 1927.
  Em 1923 chega a emigrar para o Brasil de onde regressa pouco depois, dedicando inteiramente à música e de onde nasce a famosa “Alma Algarvia”. Fez parte do Rancho Folclórico do Algarve e da Orquestra Típica do Algarve.
    Em 1938 grava os primeiros discos e um ano depois compõe a “Marcha” e o “Hino de Bordeira” assim como também o “Hino da Sociedade”. Em 1940 adere à Igreja Evangélica e em 1967, pouco tempo antes de falecer, 21 de agosto de 1967, grava o seu último disco, totalizando cerca de meia centena. 
    Nos anos 60, fez algumas tournées pelo continente americano e o movimento charoleiro podia contar sempre com a sua presença, assim como a S. R. Bordeirense que tinha reservado o Dia de Reis para abrilhantar o baile. 

José Pires Pinto, Rua:  Esta rua tem início na rua Joaquim Rosa (Pinto) paralela ao edifício da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e prolonga-se até à antiga residência do seu patrono, cujo nome foi atribuído em 6 de setembro de 2024.  
    PATRONO: José Afonso Pires Pinto, benemérito local, filho de um dos mais abastados proprietários da freguesia, nasceu no sítio do Poço Mouro, em 19 de janeiro de 1938.
    Este nexense cedeu gratuitamente em 1985, a partir duma proposta do presidente da Junta de Freguesia meses antes, uma parcela de terreno com cerca de 200m2, para a construção do edifício-sede da Junta de Freguesia de S. B. Nexe.
    Em 7 de setembro de 1991foi agraciado pelo município de Faro com a medalha de Mérito Municipal “Grau-ouro” e em 30 de setembro de 1995 é atribuído o seu nome ao salão multiusos. Faleceu em 6 de fevereiro de 1999.

José Sousa Gago, Rua: Situa-se esta rua no sítio de Bordeira, ao longo da estrada dos Agostos, (CM1305) entre a EM523 e o entroncamento da Cruz de Pau, cujo nome foi atribuído em 17 de maio de 2005. 
    PATRONO: José de Sousa Gago, proprietário, nasceu no sítio de Bordeira em 21 de abril de 1881.
    Depois de frequentar a instrução primária do sítio, entra na Escola Particular de S. B. Alportel e passa a acompanhar o pai nas suas deslocações de trabalho ao Alentejo e Ribatejo, tornando desta forma o filho mais indicado para seguir os negócios da família.
    Era homem considerado de grandes qualidades, e assim o vemos como fundador do Centro Democrático Nexense, Cooperativa “A Bordeirense”, Sociedade do Carro Funerário e S. R. Bordeirense. Também a política o envolve e aí o temos como Vereador Municipal por vários mandatos e presidente da Junta de freguesia de S. B. Nexe.
    Faleceu aos 69 anos de idade, em 5 de janeiro de 1952, tendo sido canceladas os tradicionais festejos dos Reis em Bordeira. 

José Vicente de Brito, Rua: Situa-se esta rua no antigo caminho do Ribeiro, na vila de Almancil, entre a EN125 e o Caminho do Poço das Casas, cujo nome foi atribuído em 15 de junho de 2009.  
    PATRONO: José Vicente de Brito, proprietário, nasceu em 10 de fevereiro de 1860 no sítio do Canal, S. B. Nexe, filho de Manuel V. Brito e de Maria Tereza.
    Em abril de 1886 contraiu este, matrimónio com a viúva de José Pedro Xavier Leal, a gorjonense Maria da Luz Carrusca, mãe do antigo pároco de S. Lourenço de Almancil, José Pedro Leal, e fixa residência no sítio da Igreja, Almancil. 
    Entre 1914 e 1915 é eleito presidente da Junta de Freguesia de Almancil.

Maria Zulmira André, Praceta: Situa-se esta praceta a poente da “Urbanização do Morgado”, sítio da Igreja, com início na Rua António Tomás Ramos. cujo topo foi atribuído em 21 de março de 2014
    PATRONO: Maria Zulmira Pereira André, Tenente enfermeira Para-quedista, nasceu no sítio da Igreja em 19 de março de 1931.
    Depois de ter frequentado a escola da aldeia, concentra-se na doença da avó, enquanto as vizinhas e amigas aprendiam costura ou estudavam, encontrando aqui a sua vocação, a enfermagem.
    Aos 22 anos de idade decide finalmente rumar a Lisboa e tirar o curso que tanto ambicionava, “enfermagem”, vindo posteriormente a ser convidada para integrar a primeira unidade militar feminina.     Não hesita, já que reunia todas as condições impostas e segue para Tancos de onde sai formada enfermeira Para-quedista em 8 de agosto de 1961, com mais cinco colegas.
    A sua primeira missão foi evacuar os militares que se encontravam em Goa e depois outras missões se seguiram até abandonar a carreira em novembro de 1970 com o posto de Tenente e voltar à vida civil.
    Em 1993 reforma-se e dedica-se ao voluntariado em prol dos mais carenciados.
    Veio a falecer em Lisboa em 12 de setembro de 2010 e foi sepultada na sua terra natal.
 
Pires Laranjeira, Rua: Antiga Rua Detrás, situa-se entre Avenida Duarte Pacheco e a Rua da Recova,  e dela sai a poente, entre os números 7 e 9, a Rua da Igreja.
    Nesta rua, considerada a mais típica da povoação, encontra-se sediada Associação C. R. D. Nexense, embora seja quase totalmente residencial, já se instalaram nela carpintarias, sapatarias e até um consultório médico, assim como também a sede do S. C. Nexense. 
    PATRONO; Francisco Pires Mendonça (Laranjeira), proprietário, nasceu no sítio de Benatrite a 8 de agosto de 1861. Com o seu pai e o seu cunhado, João P. Virtudes, terá ampliado e construído o que hoje existe nesta rua, um conjunto de casas geminadas que se destinavam aos seus trabalhadores oriundos da serra algarvia e não só. 
    Diz ter optado pelo apelido “Laranjeira”, por haver alguns parentes com o mesmo nome, dando depois aos seus filhos este apelido em detrimento de “Mendonça”. 
    Foi membro do executivo da Junta de Freguesia de S. B. Nexe em 1886, regedor da mesma em 1887 e fundador do Centro Democrático Nexense em 1913. Faleceu a 30 de setembro de 1937. 
 
Rafael de Sousa Gago, Largo: Situa-se este largo no sítio de Bordeira, no antigo Largo da Cocheira, cruzamento da EM523 com CM1306, cujo nome foi atribuído em 6 de janeiro de 1977.
    PATRONO: Rafael de Sousa Gago, proprietário, nasceu no sítio de Bordeira em 25 de novembro de 1888.
    Aprende a ler e a escrever com o mestre Joaquim Abreu, passando depois pela escola particular de S. B. Alportel e posteriormente pelo Colégio são Fiel, Castelo Branco, onde faz o secundário.
    Após a implantação da república, milita o Partido Republicano, vindo a ser nomeado secretário da Comissão Republicana local. Em 1911 fixa-se em Bruxelas para se formar, não alcançado os objetivos, regressa e dedica-se à agricultura, ajudando desta forma aqueles mais carenciados.
    Com alguns conhecimentos tecnológicos adquiridos na Bélgica, veio a montar um Lagar de azeite no sítio do Telheiro que não funcionou a cem por cento por falta de pessoal especializado.
    Promotor da escola primária de Bordeira, fundador da Cooperativa “A Bordeirense”, Sociedade do carro Funerário, presidente da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e Jurado Comercial da Comarca de Faro.
    Faleceu em 1 de outubro de 1931.

Vicente de Brito, Rua: Antiga Rua da Silveira, tem o seu início no fim da Av. Duarte Pacheco, e termina com os números 11 / 16 no entroncamento com a Estrada dos Gorjões, Rua Joaquim Isidro Rosa e Travessa do Calvário.
    Nesta rua existiu ou existe diversos estabelecimentos públicos e privados como Junta de Freguesia, Lagar de azeite, Escola primária feminina, Agência bancária, Oficinas de alfaiataria, de sapataria, de bicicletas e automóvel, Imobiliária, Restaurantes, Escritório de advogados, Loja de eletrodomésticos, e em tempo de feira, junto da mesma, no Largo L. Rosa, o carrossel.
    PATRONO: João Vicente de Brito, professor, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 1841.
     Em 1866 é nomeado professor na aldeia, e em 1878 nomeado regedor de S. B. Nexe, e de 1890 a 1898 e de 1905 a 1910 vereador municipal. Volta a vereador em 1913, já no regime republicano, que diz para continuar a servir o seu povo, como sempre fez. 
    Em 1914 é tesoureiro da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e presidente da mesma durante três meses.
   Era casado com a D. Margarida da Conceição Pinto, de quem era viúvo, desde de 11 de janeiro de 1871.
    Faleceu em 11 de dezembro de 1919, aos 88 anos de idade, deixando em testamento alguns valores a favor dos pobres da freguesia.
Coelho Mestre 



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domingo, 28 de julho de 2019




NEXE Bibliográfico

    Destina-se esta pagina dar a conhecer a todos aqueles que a visitam, os trabalhos publicados ou a publicar, ao longo dos tempos sobre a história da freguesia de Santa Bárbara de Nexe. 
    É sabido que existem mais alguns inéditos, alguns deles académicos, que também relatam a história desta terra.




TÍTULO: Santa Bárbara de Nexe / AUTOR: Sebastião J. Baçan
EDIÇÃO: Autor / ANO: 1912 / PÁGINAS: 1
(Edição esgotada)



      TÍTULO: O Encontro / DIRECTOR: Pe. Júlio Tropa 
 EDIÇÃOParóquia S .B. Nexe / ANO: 1971
                                                                            (Edição esgotada)




TÍTULO: Santa Bárbara de Nexe / AUTOR: José Pedro Machado
EDIÇÃO: Câmara Municipal de  Faro / ANO: 1974  
PÁGINAS: 12
(Edição esgotada)



                                  TÍTULO: A Igreja de Santa Bárbara de Nexe / AUTOR: J. A.                                     Pinheiro Rosa / EDIÇÃO: Câmara  Municipal de Faro 
 ANO: 1974 / PÁGINAS: 12
(Edição esgotada)



TÍTULO: Uma povoação rural / AUTOR: Maria M. F. Garcia - 
Matilde Couto / EDIÇÃO: A. P. Museologia / ANO: 1986 
 PÁGINAS: 16
(Edição esgotada)
 TÍTULO: Santa Bárbara de Nexe - Estudo Monográfico / AUTOR
 Maria M. Pinto / EDIÇÃO: Autor / ANO: 1987 / PÁGINAS: 114
(Edição esgotada)



                                   TÍTULO: Santa Bárbara / AUTOR: J. A. Pinheiro Rosa  
                                  EDIÇÃOParóquia S. B. Nexe / ANO: 1987 / PÁGINAS: 18
(Edição esgotada)

                           

           TÍTULO: Talha da Igreja de Santa Bárbara  de Nexe  
AUTOR Francisco I. C. Lameira / EDIÇÃO: Paróquia S. B. Nexe 
 ANO: 1990 PÁGINAS: 14
 (Edição esgotada)
       




                                      TÍTULO: Santa Bárbara de Nexe  / AUTORMaria M. Pinto 
                                                     EDIÇÃO: Autor / ANO: 1992 / PÁGINAS: 30
                                                                         (Edição esgotada)
                          TÍTULO: Desenvolvimento Local - Santa Bárbara  de Nexe / AUTOR:                          Nelson Silveira / EDIÇÃO: Autor / ANO: 1999 / PÁGINAS: 147
 (Edição esgotada)


                                  TÍTULO: Terra de Nexe / DIRECTORDr. Leonardo Abreu 
                                      EDIÇÃO:  Junta de Freguesia S .B. Nexe / ANO: 2003
                                                                        (Edição esgotada)
                                  

    TÍTULO: Do passado ao presente / AUTOR: Vários / EDIÇÃO: 
    Junta de Freguesia S. B. Nexe / ANO: 2004 / PÁGINAS: 10 
(Edição esgotada)
                           TÍTULO: Bordeira ... / AUTORAntónio Vitorino Pereira / EDIÇÃO:
                                   Junta de Freguesia S. B. Nexe / ANO: 2005 / PÁGINAS: 140
(Edição esgotada)


     TÍTULO: Gorjeios / AUTORJosé Neves / EDIÇÃO: Galeria      
Margem  / ANO: 2005 / PÁGINAS: 187
(Edição esgotada)

        
 TÍTULO: Santa Bárbara de Nexe ... / AUTOR: Vários / EDIÇÃO: 
Junta de Freguesia de S. B. Nexe / ANO: 2006 / PÁGINAS: 395
(Edição esgotada)


   TÍTULO: Terra de Nexe ... / AUTORCoelho Mestre / EDIÇÃO: 
  Centro Paroquial de S. B. Nexe / ANO: 2016 / PÁGINAS: 138
(Edição esgotada)


                               TÍTULO: Imagens de Missão... / AUTOR: Coelho Mestre / EDIÇÃO: 
                                      Câmara Municipal de Faro / ANO: 2017 / PÁGINAS:155
                                                                         (Edição esgotada)


                           TÍTULO: Catálogo Nexense da Chaminé / AUTOR: Coelho Mestre                              EDIÇÃO: Junta de Freguesia de S. B. Nexe / ANO: 2018 
PÁGINAS:100
(Edição esgotada)

 
                              TÍTULO: Pe. Júlio um nexense por opção / AUTORCoelho Mestre  
                                              EDIÇÃO: Autor / ANO: 2019 / PÁGINAS94
                                                                        (Edição esgotada)


                         TÍTULO: Capela N. S. Fátima de Bordeira / AUTORCoelho Mestre                            EDIÇÃO: Amigos da Capela / ANO: 2019 / PÁGINAS: 91
(Edição esgotada)
                                    TÍTULO: Imaginária religiosa / AUTOR: Coelho Mestre 
                                                                     PÁGINAS: 90
                                                                 (Edição inédita)       

 
TÍTULO: Destaques c. h. nexense / AUTORCoelho Mestre 
 PÁGINAS: 130
                                                            (Edição inédita) 
 
                         TÍTULO: Poços públicos ... / AUTORCoelho Mestre / PÁGINAS: 42 
                                                                           (Edição inédita)


 TÍTULO: Nexenses na 1.ª G. Guerra / AUTORCoelho Mestre  
PÁGINAS: 45
                                                                     (Edição inédita)


 TÍTULO: Auto Sacramental ... / AUTORCoelho Mestre 
 PÁGINAS43
                                                                      (Edição inédita)


TÍTULO: Ordem de Santiago ... / AUTORCoelho Mestre  
PÁGINAS: 36
                                                                      (Edição inédita)


TÍTULO: O Poder Evangélico ... / AUTORCoelho Mestre 
 PÁGINAS: 30
                                                                      (Edição inédita)


TÍTULO: Gente que eu versei / AUTOR: Francisco de Sousa Melgaz 
ANO: 2020 / PÁGINAS: 118
                                                                    (Edição esgotada)
              

TÍTULO: Agrupamento 327 / AUTOR: Coelho Mestre 
 PÁGINAS36
                                                                     (Edição esgotada)

TÍTULO: ACRDNexense-90 anos de história / AUTOR: Coelho Mestre 
 PÁGINAS: 110
(Edição reservada)
                                                                          
 
TÍTULO: Gente de Nexe / AUTORCoelho Mestre 
 PÁGINAS: 154
                                                                            (Edição inédita)
                

TÍTULO: Sabanex ... / AUTORCoelho Mestre 
 PÁGINAS: +/- 960
                                                                     (Em preparação)




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