António Tomás Ramos, Rua: Situa-se na Urbanização do Morgado com inicio na Rua de Loulé e termino na Rua da Empreita. Nesta rua encontram-se mais de duas dezenas de moradias projetadas em ambos lados. O nome foi atribuído a esta rua em 21 de março de 2014.
PATRONO: António Tomás Ramos, canteiro, nasceu no sítio da Laranjeira, S. B. Nexe, em 22 de dezembro de 1885. Fez a instrução primária em Santa Bárbara e uma vez concluída, aprende a profissão de canteiro.
Em 1904 frequenta em Faro a Escola Pedro Nunes, de onde sai com nota máxima, vindo depois a emigrar para França onde também frequenta uma escola de Belas-artes.
Tempos depois regressa, e volta a trabalhar na arte da pedra, vindo depois a estabelecer-se por conta própria em Faro.
Hoje pode-se observar por todo o Algarve, Alentejo e não só, trabalhos deste artista e em Faro, temos o Palácio Belmarço, Mausoléu Ferreira de Almeida, Fontanário do Refúgio A. Ascensão, ou as fachadas dos Paços do Concelho, Café Aliança e Liceu João de Deus.
Faleceu em Faro aos 68 anos de idade em 2 de novembro de 1954, deixando viúva Maria Doroteia Ramos.
Catarina Farrajota, Rua: Situa-se esta rua no início da Urbanização da Goncinha, freguesia de S. Clemente, Loulé, à qual o nome foi atribuído em 22 de julho de 2015.
PATRONO: Catarina do Carmo Pinto Farrajota, enfermeira, nasceu no sítio dos agostos, S. B. Nexe, em 16 de março de 1923.
Depois de frequentar a escola primária dos Gorjões, ingressa no Colégio Parisiense de Lisboa e daí segue para a Escola Técnica de Enfermagem de onde sai diplomada em 1945.
Em 1949 a convite de Maria J. Cabeçadas, regressa ao Algarve para dirigir a Casa da Primeira Infância de Loulé, e em 1976 é convidada e nomeada para a Comissão Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Loulé e três anos depois é eleita Provedora da mesma.
Em 29 de maio de 1997 é agraciada pelo município de Loulé com a medalha de Mérito (Grau-prata).
Faleceu em 22 de junho de 2011 em Loulé, seguindo o seu funeral para o jazigo da família em S. B. Nexe.
Chica Herdeira, Caminho: Situado este no sítio da Falfosa a sul e a paralelo com a Via do Infante, entre os Caminhos da Falfosa e dos Mármores, ao qual foi atribuído o nome em 17 de maio de 2005.
PATRONO: Francisca Alcaria Herdeiro, doméstica e tratada entre familiares e vizinhos por Chica Herdeira, mulher comunicativa e divertida, nasceu no sítio da Falfosa em 26 de maio de 1923, filha de António Herdeiro e de Inácia Maria. Era casada com José Martins Correia e mãe de dois filhos; João e Isabel.
Tinha a sua residência no início deste caminho, a poente a sul do mesmo.
Gertrudes Mendes, Caminho: Situado entre a Estrada dos Gorjões (EM520) e o Caminho da Canada (CR2006), e passa pelos sítios da Laranjeira, Charneca e Benatrite.
Ao longo do mesmo há inúmeras moradias, na maioria de cidadãos estrangeiros. O seu nome foi atribuído em 17 de maio de 2005.
PATRONO: Gertrudes de Jesus Mendes, taberneira, nasceu no sítio do Pé do Serro, filha de José Mendes Pereira e de Gertrudes de Jesus, viúva de José Bartolomeu e mãe de uma filha; Eugénia.
Em 24 de abril de 1967, aos 66 anos, foi encontrada sem vida nas redondezas de sua casa.
Joaquim António Rafael, Praceta: Situa-se esta praceta no sítio do Medronhal, numa artéria totalmente habitacional, perpendicular ao Caminho do Guelhim. O nome foi atribuído a esta artéria em 16 de maio de 2012.
PATRONO: Joaquim António Rafael, autarca, nasceu no sítio do Canal em 30 de maio de 1872. Faz o ensino primário na aldeia, provavelmente com o professor Vicente Brito e mantem-se próximo dos pais, participando, entretanto, em tudo o que fosse atividades recreativas, culturais, sociais ou religiosas.
Em 1893, conhece a jovem professora, Ana da Assunção Graça, vinda de Alcantarilha, com quem casa em maio de 1898.
Em 1907 é nomeado regedor substituto e encarregado da Estação Postal da freguesia. Em 1910 é secretário da Junta de Paróquia de S. B. Nexe e dois anos depois, seu presidente.
Em 1913 torna-se membro fundador do Centro Democrático Nexense e presidente da comissão da criação da Federação Operária Nexense.
Em 1922 toma a seu cargo a farmácia do compadre e em 1928 é proposto Delegado da Federação N. P. Trigo, em Faro onde fixa residência, vindo a falecer em 4 de novembro de 1943.
Joaquim Contreiras, Rua: Esta rua situa-se no sítio de Bordeira, CR4057, com início na Rua da Cooperativa e termino no caminho de Olhos de água. O nome foi atribuído em 17 de maio de 2005.
PATRONO: Joaquim Vitorino Contreiras, nasceu no sítio de Bordeira em 8 de maio de 1914. Depois de ter feito a escola primária no sítio, aprende a profissão de carpinteiro. No entanto, a curiosidade, criatividade e a capacidade de iniciativa, leva-o a dedicar-se a outras coisas como; lagareiro, agricultor, comerciante, eletricista e até dentista.
De qualquer forma, terá sido o mundo dos acordeões que mais o notabilizou, ao produzir cerca de meia dúzia destes instrumentos.
Para além de ser uma pessoa bastante criativa, era divertida e colaboradora, participando em tudo o que se realizava no sítio, quer fosse charolas, teatro, folclore, carnaval ou quaisquer outros eventos.
Foi sócio fundador da Sociedade Recreativa Bordeirense e sócio da Cooperativa de Olivicultores de Bordeira.
Faleceu em 10 de outubro de 1977.
Joaquim Rosa (Pinto), Rua: Inicia-se esta rua no entroncamento da Estrada dos Gorjões e Rua Vicente de Brito e segue o Caminho Rural 1308. Nesta rua, onde já existiu um posto de venda de leite e que dá acesso aos sítios como; Benatrite, Agostos, Telheiro e Bordeira, situa-se a Junta de Freguesia de S. B. Nexe, a imobiliária Minshall & Minshall e a Firma de materiais de construção, Graça e Guerreiro Unip. Lda. O nome foi atribuído em 18 de maio de 2013.
Também em 6 de março de 2011, a C. M. Loulé já tinha atribuído o seu nome “Joaquim Isidro da Conceição, à artéria que dava acesso à sua residência, situada a nascente do Caminho do Troto, sítio do Esteval, Almancil.
PATRONO: Joaquim Isidro da Conceição Rosa (Pinto), autarca, nasceu no sítio da Charneca, S. B. Nexe, em 15 de maio de 1948.
Aos 7 anos entra na escola primária da aldeia onde faz o ensino primário e entra no mundo laboral na construção civil.
Alista-se voluntariamente no Regimento de Para-quedistas e cumpre a comissão de serviço na Guiné. De regresso em 1972, volta ao antigo emprego e contrai matrimónio em 1977. Em 2000 um acidente deixa-o incapacitado para o trabalho, passando á reforma por invalidez.
Fundador do grupo charoleiro “Flor de Lis” e, em 1974 com a chegada da democracia, adere ao PCP e faz parte da Assembleia da Junta de Freguesia de Almancil.
Em 1990 é tesoureiro e em 1994 secretário da Junta de Freguesia de S. B. Nexe, cargo que ocupou até ao seu desaparecimento físico em 31 de dezembro de 2007.
O Município de Faro atribui-lhe em 2009, a título póstumo, a medalha de Mérito “Grau-ouro” e em 18 de maio de 2013 foi descerrada uma lápide no Muro dos Poetas no Largo do Rossio.
João Baleizão, Rua: Situa-se esta rua na Urbanização da Quinta da Fonte, entre a Rua da Recova e a Estrada dos Gorjões (EM520). Nela situa-se o polidesportivo e o parque infantil da igreja. Em 3 de novembro de 2010, a C. M. Faro atribuiu o nome a esta rua.
PATRONO: João dos Santos Baleizão, engenheiro, nasceu no sítio dos agostos em 21 de novembro de 1920.
Faz a instrução primária na escola dos Gorjões, o 7º ano no Liceu, em Faro e a licenciatura na Faculdade de Engenharia do Porto.
Cria em Faro com o Eng. Apolónia e o Arq. G. Costa uma parceria que revolucionou a cidade com uma nova arquitetura, ainda hoje bem visível.
Em 1950 participa no cortejo fúnebre do antigo presidente da República, M. Teixeira Gomes, começando a partir daí a ser perseguindo pela polícia política, optando então por abandonar o país em julho de 1951 com destino à Argentina, por onde fica por pouco tempo, rumando posteriormente para a cidade de São Paulo, onde fixa residência, constitui família e estabelece-se por conta própria.
Pós o 25 de Abril, adere ao Partido Socialista e torna-se grande amigo de Mário Soares.
Faleceu aos 79 anos de idade em 2 de dezembro de 1999 em S. Paulo.
João Barra Bexiga, Caminho: Situa-se no sítio de Bordeira e tem o seu início na Rua da Indústria (CM1306) e termina no Caminho da Eira da Tenda. Neste caminho encontra-se a Capela da Igreja Evangélica da “Ação Bíblica” e o Centro de Atividades ao Ar Livre D. Leonor. O nome foi atribuído pela Junta de Freguesia de S. B. Nexe em 17 de maio de 2005.
PATRONO: João Barra Bexiga, acordeonista, nasceu no sítio de Bordeira em 9 de outubro de 1924. Incentivado pelo seu pai, começou a aprender a tocar acordeão e atuar em público aos onze anos de idade para abrilhantar convívios, bailes, festas e romarias por todo o Algarve, vindo posteriormente a fixar-se na Malveira.
De regresso à terra Natal, converte-se à Igreja Evangélica, abandona os palcos e dedica-se à apicultura, continuando a criar músicas que ainda hoje continuam na memória do povo.
Em 2001 é-lhe atribuída pela Câmara Municipal de Faro a medalha de Mérito (Grau-ouro) e em 2012 é publicado em livro a sua vasta obra.
Faleceu em 28 de dezembro de 2016, aos 92 anos de idade.
João Henrique Santos, Praceta: Esta praceta situa-se na Lejana de Baixo, Faro, com uma única entrada e saída, no início da Rua da Guiné-Bissau, à esquerda. O nome foi atribuído em 23 de março de 2011.
PATRONO: João Henrique dos Santos, Sacerdote, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 2 de agosto de 1883.
Depois de concluir a instrução primária, entra pela mão do seu padrinho, Pe. Sequeira, para o seminário, de onde sai ordenado em 1907.
Passa pelas paróquias da Mexilhoeira Grande, S. Sebastião e Santa Maria de Lagos, onde funda o semanário “Correio do Algarve”, e S. B. Messines.
Em 1912 ausenta-se para o Brasil, regressando três anos depois, é colocado nas paróquias do Azinhal e Odeleite. Em outubro de 1916 volta abandonar a igreja e é suspenso, voltando no ano seguinte a requere o levantamento da suspensão, que lhe é concedida na condição de voltar às antigas paróquias.
Em1918 volta de novo ao Brasil, constitui família e dedica-se ao ensino na Universidade Riograndense.
Veio a falecer em 7 de janeiro de 1952, aos 68 anos de idade em Porto Alegre.
José Alves de Sousa, Praceta: Situa-se esta praceta na Urbanização de Vale de Almas, à esquerda do início da Rua António Ascenso, freguesia do Montenegro, à qual o nome foi atribuído em 3 de novembro de 2010.
PATRONO: José Alves de Sousa, oficial do exército, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 6 de fevereiro de 1897.
Em 1917 entra na Escola de Guerra, e um ano depois é promovido a Alferes. A partir daí segue a carreira militar o exército, ocupando cargos em diversas instituições como Comandante da PSP de Faro em 1928, Guarda Fiscal de Faro na década de 30, Comandante RI4 em Faro, 1º Comandante da 4ª Região Militar e atinge o posto de General em fevereiro de 1958.
Faleceu em 7 de abril de 1962, deixando viúva Maria Beatriz Pereira e três filhos.
José Barradas, Caminho: Situa-se este caminho (4033) no sítio do Pé do Cerro a 1.600m do L. Rossio e com o seu início a norte da estrada dos Valados, (EM. 520-1) e termina algures na encosta do monte, ladeado ao longo do seu percurso por de cerca de uma dezena de moradias. A este caminho foi-lhe atribuído em 17 de maio de 2005 o nome de José, por engano, em vez de Francisco, que seria o nome do legitimo patrono.
PATRONO: Francisco Pires Mendonça, lavrador, vulgarmente conhecido por “Francisco Barradas”, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 10 de outubro de 1874 e era casado com Luzia Barracosa.
Era este filho de António Pires Mendonça e de Luzia de Brito, uma das primeiras famílias residentes junto ao referido caminho e que dava acesso à sua moradia.
Faleceu, já viúvo, em 6 de março de 1959.
José Dias Rato, Rua: Esta rua está situada a poente da Rua Prof. Egas Moniz, entre os números 66 e 68, Montenegro, cujo nome foi atribuído em 24 de março de 2011.
PATRONO: José Dias Rato, publicista, nasceu no sítio da Palhagueira, S. B. Nexe em 15 de maio de 1908, frequentando a escola primária dos Gorjões onde fez a 3ª classe e seguindo depois a profissão de canteiro.
Aos 18 anos embarca com destino à Argentina onde começa a trabalhar e onde faz a escola obrigatória, e em 1928 é nomeado secretário-geral do Grémio da Pedra, frequentando simultaneamente a Escola Nacional de Desenho Artístico de Buenos Aires.
Em 1930 regressa a Portugal, contrai matrimónio e cumpre o serviço militar obrigatório. Em 1937 regressa novamente à Argentina na companhia da mulher e das duas filhas, e cria a empresa Farias & Dias Rato, SRL.
Em 1962 preside o Club Português de B. Aires, funda a Sociedade Argentina de Escritores, percorre toda a Argentina e países vizinhos e dedica-se à escrita, publicado vários livros. Também o jornal “O Encontro” contou com a sua colaboração.
Veio a falecer em B. Aires aos 89 anos de idade, em 15 de setembro de 1997.
José Ferreiro (pai), Rua: Esta rua situa-se no sítio de Bordeira ao longo da EM523, entre o Largo Rafael S. Gago e o limite fronteiriço com o sítio do Corotelo, cujo nome foi atribuído em 6 de janeiro de 1977.
PATRONO: José das Neves Vargues, artisticamente conhecido por José Ferreiro, acordeonista, nasceu no sítio de Bordeira em 20 de maio de 1895.
Depois de ter frequentado a escola do sítio, aprende com o pai a profissão de ferreiro.
Em 1911 adquire o seu 1º acordeão, que viria a fazer parte da sua vida artística, que se terá desenvolvido com a sua participação na 1ª Guerra Mundial.
Fundador da União Bordeirense, na qual foi presidente em 1927.
Em 1923 chega a emigrar para o Brasil de onde regressa pouco depois, dedicando inteiramente à música e de onde nasce a famosa “Alma Algarvia”. Fez parte do Rancho Folclórico do Algarve e da Orquestra Típica do Algarve.
Em 1938 grava os primeiros discos e um ano depois compõe a “Marcha” e o “Hino de Bordeira” assim como também o “Hino da Sociedade”. Em 1940 adere à Igreja Evangélica e em 1967, pouco tempo antes de falecer, 21 de agosto de 1967, grava o seu último disco, totalizando cerca de meia centena.
Nos anos 60, fez algumas tournées pelo continente americano e o movimento charoleiro podia contar sempre com a sua presença, assim como a S. R. Bordeirense que tinha reservado o Dia de Reis para abrilhantar o baile.
José Pires Pinto, Rua: Esta rua tem início na rua Joaquim Rosa (Pinto) paralela ao edifício da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e prolonga-se até à antiga residência do seu patrono, cujo nome foi atribuído em 6 de setembro de 2024.
PATRONO: José Afonso Pires Pinto, benemérito local, filho de um dos mais abastados proprietários da freguesia, nasceu no sítio do Poço Mouro, em 19 de janeiro de 1938.
Este nexense cedeu gratuitamente em 1985, a partir duma proposta do presidente da Junta de Freguesia meses antes, uma parcela de terreno com cerca de 200m2, para a construção do edifício-sede da Junta de Freguesia de S. B. Nexe.
Em 7 de setembro de 1991foi agraciado pelo município de Faro com a medalha de Mérito Municipal “Grau-ouro” e em 30 de setembro de 1995 é atribuído o seu nome ao salão multiusos. Faleceu em 6 de fevereiro de 1999.
José Sousa Gago, Rua: Situa-se esta rua no sítio de Bordeira, ao longo da estrada dos Agostos, (CM1305) entre a EM523 e o entroncamento da Cruz de Pau, cujo nome foi atribuído em 17 de maio de 2005.
PATRONO: José de Sousa Gago, proprietário, nasceu no sítio de Bordeira em 21 de abril de 1881.
Depois de frequentar a instrução primária do sítio, entra na Escola Particular de S. B. Alportel e passa a acompanhar o pai nas suas deslocações de trabalho ao Alentejo e Ribatejo, tornando desta forma o filho mais indicado para seguir os negócios da família.
Era homem considerado de grandes qualidades, e assim o vemos como fundador do Centro Democrático Nexense, Cooperativa “A Bordeirense”, Sociedade do Carro Funerário e S. R. Bordeirense. Também a política o envolve e aí o temos como Vereador Municipal por vários mandatos e presidente da Junta de freguesia de S. B. Nexe.
Faleceu aos 69 anos de idade, em 5 de janeiro de 1952, tendo sido canceladas os tradicionais festejos dos Reis em Bordeira.
José Vicente de Brito, Rua: Situa-se esta rua no antigo caminho do Ribeiro, na vila de Almancil, entre a EN125 e o Caminho do Poço das Casas, cujo nome foi atribuído em 15 de junho de 2009.
PATRONO: José Vicente de Brito, proprietário, nasceu em 10 de fevereiro de 1860 no sítio do Canal, S. B. Nexe, filho de Manuel V. Brito e de Maria Tereza.
Em abril de 1886 contraiu este, matrimónio com a viúva de José Pedro Xavier Leal, a gorjonense Maria da Luz Carrusca, mãe do antigo pároco de S. Lourenço de Almancil, José Pedro Leal, e fixa residência no sítio da Igreja, Almancil.
Entre 1914 e 1915 é eleito presidente da Junta de Freguesia de Almancil.
Maria Zulmira André, Praceta: Situa-se esta praceta a poente da “Urbanização do Morgado”, sítio da Igreja, com início na Rua António Tomás Ramos. cujo topo foi atribuído em 21 de março de 2014
PATRONO: Maria Zulmira Pereira André, Tenente enfermeira Para-quedista, nasceu no sítio da Igreja em 19 de março de 1931.
Depois de ter frequentado a escola da aldeia, concentra-se na doença da avó, enquanto as vizinhas e amigas aprendiam costura ou estudavam, encontrando aqui a sua vocação, a enfermagem.
Aos 22 anos de idade decide finalmente rumar a Lisboa e tirar o curso que tanto ambicionava, “enfermagem”, vindo posteriormente a ser convidada para integrar a primeira unidade militar feminina. Não hesita, já que reunia todas as condições impostas e segue para Tancos de onde sai formada enfermeira Para-quedista em 8 de agosto de 1961, com mais cinco colegas.
A sua primeira missão foi evacuar os militares que se encontravam em Goa e depois outras missões se seguiram até abandonar a carreira em novembro de 1970 com o posto de Tenente e voltar à vida civil.
Em 1993 reforma-se e dedica-se ao voluntariado em prol dos mais carenciados.
Veio a falecer em Lisboa em 12 de setembro de 2010 e foi sepultada na sua terra natal.
Pires Laranjeira, Rua: Antiga Rua Detrás, situa-se entre Avenida Duarte Pacheco e a Rua da Recova, e dela sai a poente, entre os números 7 e 9, a Rua da Igreja.
Nesta rua, considerada a mais típica da povoação, encontra-se sediada Associação C. R. D. Nexense, embora seja quase totalmente residencial, já se instalaram nela carpintarias, sapatarias e até um consultório médico, assim como também a sede do S. C. Nexense.
PATRONO; Francisco Pires Mendonça (Laranjeira), proprietário, nasceu no sítio de Benatrite a 8 de agosto de 1861. Com o seu pai e o seu cunhado, João P. Virtudes, terá ampliado e construído o que hoje existe nesta rua, um conjunto de casas geminadas que se destinavam aos seus trabalhadores oriundos da serra algarvia e não só.
Diz ter optado pelo apelido “Laranjeira”, por haver alguns parentes com o mesmo nome, dando depois aos seus filhos este apelido em detrimento de “Mendonça”.
Foi membro do executivo da Junta de Freguesia de S. B. Nexe em 1886, regedor da mesma em 1887 e fundador do Centro Democrático Nexense em 1913. Faleceu a 30 de setembro de 1937.
Rafael de Sousa Gago, Largo: Situa-se este largo no sítio de Bordeira, no antigo Largo da Cocheira, cruzamento da EM523 com CM1306, cujo nome foi atribuído em 6 de janeiro de 1977.
PATRONO: Rafael de Sousa Gago, proprietário, nasceu no sítio de Bordeira em 25 de novembro de 1888.
Aprende a ler e a escrever com o mestre Joaquim Abreu, passando depois pela escola particular de S. B. Alportel e posteriormente pelo Colégio são Fiel, Castelo Branco, onde faz o secundário.
Após a implantação da república, milita o Partido Republicano, vindo a ser nomeado secretário da Comissão Republicana local. Em 1911 fixa-se em Bruxelas para se formar, não alcançado os objetivos, regressa e dedica-se à agricultura, ajudando desta forma aqueles mais carenciados.
Com alguns conhecimentos tecnológicos adquiridos na Bélgica, veio a montar um Lagar de azeite no sítio do Telheiro que não funcionou a cem por cento por falta de pessoal especializado.
Promotor da escola primária de Bordeira, fundador da Cooperativa “A Bordeirense”, Sociedade do carro Funerário, presidente da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e Jurado Comercial da Comarca de Faro.
Faleceu em 1 de outubro de 1931.
Vicente de Brito, Rua: Antiga Rua da Silveira, tem o seu início no fim da Av. Duarte Pacheco, e termina com os números 11 / 16 no entroncamento com a Estrada dos Gorjões, Rua Joaquim Isidro Rosa e Travessa do Calvário.
Nesta rua existiu ou existe diversos estabelecimentos públicos e privados como Junta de Freguesia, Lagar de azeite, Escola primária feminina, Agência bancária, Oficinas de alfaiataria, de sapataria, de bicicletas e automóvel, Imobiliária, Restaurantes, Escritório de advogados, Loja de eletrodomésticos, e em tempo de feira, junto da mesma, no Largo L. Rosa, o carrossel.
PATRONO: João Vicente de Brito, professor, nasceu no sítio da Igreja, S. B. Nexe em 1841.
Em 1866 é nomeado professor na aldeia, e em 1878 nomeado regedor de S. B. Nexe, e de 1890 a 1898 e de 1905 a 1910 vereador municipal. Volta a vereador em 1913, já no regime republicano, que diz para continuar a servir o seu povo, como sempre fez.
Em 1914 é tesoureiro da Junta de Freguesia de S. B. Nexe e presidente da mesma durante três meses.
Era casado com a D. Margarida da Conceição Pinto, de quem era viúvo, desde de 11 de janeiro de 1871.
Faleceu em 11 de dezembro de 1919, aos 88 anos de idade, deixando em testamento alguns valores a favor dos pobres da freguesia.
Coelho Mestre
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